Silveira abre mercado chinês para etanol brasileiro

Ministro de Minas e Energia assina acordo para impulsionar exportações para o país asiático
2025.06.02 Foto-Ricardo-Stuckert.-Nao-ha-identificacao-do-representantes-da-Administracao-Nacional-de-Energia-da-Republica-Popular-da-China-NEA
O ministro Alexandre Silveira: “Queremos cooperar com a China no avanço da descarbonização do setor de mobilidade”
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou na terça-feira (13), em Pequim, um memorando de entendimento entre o Brasil e a Administração Nacional de Energia da República Popular da China (NEA) que tem como objetivo abrir o mercado chinês para o etanol brasileiro. Atualmente, a China está em fase de implementação do combustível E10 (que contém 10% de etanol e 90% de gasolina). “O Brasil é referência mundial na produção de etanol e de biocombustíveis. Queremos cooperar com a China no avanço da descarbonização do setor de mobilidade, assim como temos feito aqui com o Combustível do Futuro. Além disso, aumentando as exportações, estamos gerando emprego e renda para o nosso País em toda a cadeia sucroenergética, muito importante para o desenvolvimento econômico e social”, destacou Silveira.

O memorando reconhece a importância sustentável do bioetanol como um dos vetores estratégicos da mobilidade de baixo carbono, contribuindo para a transição energética e o combate às mudanças climáticas. O documento prevê a aplicação do etanol de baixo carbono por meio do intercâmbio de experiências sobre as vantagens econômicas, ambientais, sanitárias e de geração descentralizada de renda do biocombustível.

O acordo assinado entre o ministério e a NEA contempla, ainda, a criação do Grupo de Trabalho Bilateral sobre Etanol e Combustível Sustentável. A atuação do grupo deve englobar outros combustíveis e serviços, como a produção de SAF (combustível de aviação sustentável) e sua aplicação como substituto do combustível marítimo (bunker fuel) e na produção de bioplásticos. O intercâmbio entre os países também visa o apoio à formulação de marcos regulatórios, o incentivo a parcerias e investimentos bilaterais e capacitações técnicas e institucionais.

Outro protocolo assinado entre o Ministério de Minas e Energia e o órgão chinês prevê o desenvolvimento tecnológico e o aporte de investimentos em sistemas de transmissão de energia elétrica, energia nuclear, geração renovável, entre outros serviços.

Edição Scriptum com Ministério de Minas e Energia

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